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terça-feira, 2 de setembro de 2014
Anfir espera que regra do Bndes reduza retração em setor
Após sentir os efeitos de um baixo ritmo de atividade econômica ao longo do primeiro semestre do ano, o setor de implementos rodoviários espera que recentes mudanças nas regras de financiamento anunciadas possam limitar a retração nos próximos meses.
Ao comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que registrou queda de 0,60% na comparação com o primeiro trimestre e de 0,90% frente mesmo período de 2013, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), Alcides Braga, disse que "o resultado revela o que a indústria já vinha sentindo, ou seja, a queda no ritmo da economia".
O resultado foi puxado pelo PIB da indústria, que registrou queda de 1,5% ante o primeiro trimestre e retração de 3,4% frente o segundo trimestre de 2013, com significativa influência negativa da indústria automotiva.
Diante desse cenário, Braga lembrou da alteração, feita semana passada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), no porcentual financiável de implementos rodoviários e demais bens de capital descritos no programa PSI/Finame. "A alteração no porcentual financiável feita pelo BNDES poderá reduzir um pouco o impacto na retração do mercado de implementos rodoviários que estimamos deverá ser em 2014 na casa dos 10%", disse.
O porcentual financiável de implementos era de 80% para empresas com Receita Operacional Bruta (ROB) acima de R$ 90 milhões ao ano e de 90% para companhias com ROB igual ou inferior a esse valor. Mas o BNDES publicou na semana passada a Circular nº 35, que unifica os porcentuais em 100%, independente do ROB. Conforme a Anfir, foi a terceira medida adotada pelo governo em um mês para dar suporte à indústria de implementos.
No acumulado de janeiro a julho, as vendas de implementos rodoviários ficaram 9,01% abaixo do registrado no mesmo período de 2013. Em sete meses a indústria fabricou 91.304 unidades ante 100.349 produtos em igual período do ano passado.
Fonte: Estadão Conteúdo