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segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Modais de transporte carecem de quase R$ 1 trilhão em investimentos, segundo CNT
A quinta edição do Plano CNT de Transporte e Logística 2014, desenvolvido pela própria CNT (Confederação Nacional do Transporte), elenca 2.045 projetos prioritários de infraestrutura de transporte, tanto na área de cargas como na de passageiros.
Abrangendo todos os modais, as propostas somam R$ 987 bilhões em investimentos e, segundo a confederação, são “condizentes com o desenvolvimento econômico e social desejado ao Brasil, abrangendo a modernização e a ampliação de rodovias, aeroportos, portos, hidrovias, ferrovias e também dos terminais de cargas e de passageiros”.
O plano está dividido entre projetos de integração nacional (que incluem obras ao longo de nove eixos estruturantes multimodais) e projetos urbanos (voltados principalmente para o transporte público).
O estudo conclui que uma significativa parcela da infraestrutura de transporte, em todas as modalidades, está inadequada ou ainda por construir. Algumas delas operam no limite ou mesmo acima da sua capacidade, já outras necessitam de conservação.
Para os eixos analisados, estão previstas intervenções como construção e duplicação de rodovias, expansão de hidrovias, dragagem em portos, implantação de ferrovias, construção e ampliação de aeroportos, construção e adequações de terminais de cargas.
Nos projetos urbanos, estão incluídas 18 regiões metropolitanas. Há projetos voltados à implantação de corredores de BRT (Bus Rapid Transit); construção de infraestrutura para VLTs (veículo leve sobre trilho), monotrilhos, metrôs e trens urbanos; construção e adequações de terminais de passageiros, entre outras.
A CNT alega que implementação dos projetos pode receber um impulso a partir da participação da iniciativa privada, pois, conforme conclusão do plano, a retomada dos investimentos públicos em infraestruturas de transporte, em anos recentes, apesar de assinalável, não tem sido suficiente para ajustar a oferta de transporte às demandas existentes e previstas. Além disso, a execução dos investimentos também tem estado aquém dos valores planejados e autorizados.
Fonte: Portal Transporta Brasil