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quinta-feira, 22 de maio de 2014
Sistema vai sincronizar chegada de navios e cargas
A Secretaria de Portos (SEP) apresentou um sistema eletrônico que vai sincronizar a chegada dos navios e das cargas nos terminais do Porto de Santos para minimizar os gargalos e evitar filas de caminhões na região da Baixada Santista. Chamado de Portolog, o sistema vai monitorar os caminhões com destino ao Porto de Santos desde o início da viagem nas rodovias. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Docas de São Paulo (Codesp), os testes começarão em agosto para que em janeiro de 2015 a operação seja obrigatória.
Os caminhões que transportam carga até o Porto de Santos serão identificados por uma etiqueta que enviará dados remotamente para permitir o rastreamento da carga. Na chegada a Santos e ao Guarujá a carga dos veículos será identificada por portões equipados com leitores do tipo OCR (reconhecimento ótico de caracteres, na sigla em inglês). Os terminais e pátios de triagem também terão estes equipamentos.
A ideia é que o Portolog seja interligado ao Sistema de Monitoramento do Tráfego de Embarcações (VTMIS) para que haja o gerenciamento em tempo real do fluxo de embarcações no canal de navegação e nas áreas de fundeio do porto. O programa também será integrado ao Porto sem Papel, sistema que reúne em um único programa a documentação das mercadorias embarcadas e desembarcadas.
A Codesp coordenará o processo para adequação e integração do sistema. O objetivo da Secretaria de Portos é de que o Portolog seja levado a 12 portos brasileiros no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Um grupo de trabalho vai acompanhar e dar suporte à implementação do Portolog no Porto de Santos, formado por seis representantes do poder público - SEP, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Codesp, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e Serviço Federal de Processamentos de Dados (Serpro) - e nove do setor privado - pátios reguladores, a concessionária Ecovias e terminais e operadores portuários.
Fonte: Estadão Conteúdo