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quarta-feira, 18 de junho de 2014
Codesp quer organizar acesso de caminhões com contêineres vazios
Organizar e coordenar o acesso de caminhões que transportam contêineres vazios no Porto de Santos são duas das metas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) para dar maior fluidez ao trânsito no cais santista. Para isto, a estatal aposta na utilização de uma área na Alemoa, que vai ser transformada em um pátio para o estacionamento de caminhões com cerca de 800 vagas. O projeto do empreendimento será concluído em 90 dias.
Caminhoneiros autônomos que transportam contêineres vazios no cais santista se queixam, há muito tempo, da falta de locais para estacionar os veículos quando não estão trabalhando. A reclamação gira em torno da insegurança e dos riscos de furtos de peças dos caminhões. Por outro lado, moradores também reclamam dos veículos estacionados pelas ruas da Cidade.
“O contêiner vazio sempre foi um problema. Quando um navio chega e fala que tem 500 contêineres vazios, aparecem uns mil caminhões. Gente de tudo que é lado, que fica estacionada na Cidade para buscar esses contêineres. Não tem agendamento. Vamos organizar esse processo também. Se você me perguntar hoje como nós vamos organizar isso, eu digo que ainda não sei, eu não tenho resposta ainda. Mas tenho algumas ideias. Então vamos discutir com eles e vamos organizar”, afirmou Luís Cláudio Santana Montenegro, diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Codesp.
A ideia do executivo é manter os caminhões no estacionamento até que eles estejam agendados para fazer a retirada de um contêiner. Mas para isto, ainda é necessário garantir as vagas dos veículos.
O plano da Codesp é utilizar o terreno da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) na Alemoa. A área foi entregue pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) à Docas em abril do ano passado, justamente para se tornar um pátio de veículos de carga.
Na semana passada, a estatal iniciou a elaboração do projeto para a utilização do terreno. O plano do diretor de Planejamento será concluído até setembro.
Segundo os caminhoneiros, 800 veículos podem ser estacionados na área. Outros também podem ser guardados na antiga área da empresa de transportes Lloydbratti, na Ponta da Praia, também repassada pela SPU à Docas. Para lá, foram encaminhados os caminhões que passaram uma semana em uma área da Codesp, no Macuco, invadida no final do mês passado.
“O caminhão não vai mais ficar por aí esperando. Ele tem que estar lá para, de lá, sair para buscar um contêiner. É rotativo. Não sabemos se cabe todo mundo, mas vamos estudar. Acho que tem capacidade – não sei se para resolver o problema, mas vai ajudar muito”, afirmou Montenegro.
Exploração
Sobre a utilização do terreno da Alemoa, o diretor afirmou que irá “fazer o estudo de projeto para aquela área e vamos entregar em cerca de três meses. Não sei se será uma exploração por nós mesmos, se a gente vai fazer um arrendamento daquilo ou se vai ser por uma cooperativa. Ainda não sei como vai ser a exploração, mas o projeto conceitual da organização nós vamos criar”.
Segundo Montenegro, a Docas encaminhou um pedido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que não seja necessário o Licenciamento Ambiental da área da Alemoa. Isto porque, apesar de ser um manguezal, ela está dentro da área operacional do Porto de Santos.
Fonte: Tribuna Online