quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Projeto de carbonização sem emissão de poluentes é vencedor do Prêmio Interação na categoria Responsabilidade Ambiental


O Grupo Hübner (que produz os implementos Rodolinea) conquistou o primeiro lugar na 20ª edição do Prêmio Interação, na categoria Responsabilidade Ambiental, promovido pela Mercedes-Benz, com o projeto "Produtos Limpos e Ar Puro", da empresa Bricarbras - Grupo Hübner. O sistema pioneiro de carbonização permite aproveitamento eficiente da madeira de onde o carvão vegetal é extraído, sem emissão de poluentes na atmosfera. A primeira posição foi obtida entre mais de 50 fornecedores brasileiros da Mercedes-Benz inscritos e avaliados pelo setor de meio ambiente do BNDES e fundações universitárias de São Paulo.

Como resultado da implantação do sistema, o Grupo deixou de emitir seis mil toneladas de gás carbônico (CO2), em 2010, principalmente pela operação da Hübner Fundição, fornecedora de peças para a Mercedes. A emissão de metano também foi reduzida - são lançados cerca de 60 quilos ao mês para produzir aproximadamente mil toneladas de carvão, enquanto fornos tradicionais emitem 50 toneladas na produção do mesmo volume. O sistema, conduzido em modelo fabril, evita ainda a emissão de fumaça poluente, o que reduz o impacto na comunidade.


Além de vantagens ambientais, os fornos do sistema não necessitam de mão-de-obra altamente qualificada para serem operados, facilitando o treinamento e contratação de novos funcionários. É possível, por exemplo, que operários carreguem cilindros pelo pátio ou pela área de carbonização. Outro benefício é a possibilidade de instalação do sistema em perímetro urbano, devido ao fato de ser uma tecnologia não-poluente.

Fonte: Portal Terra 27/12

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Curso da Fundação Vanzolini analisa os conceitos e processos associados às áreas de distribuição, armazenagem e transporte


Oferecer conceitos e práticas sobre logística por meio de ferramentas e metodologias capazes de proporcionar ganhos de desempenho na organização é o objetivo do curso de Capacitação Gestão de Operações Logísticas, da Fundação Vanzolini.

As aulas têm início previsto para o dia 1 de fevereiro de 2012 no Centro de Treinamento - unidade Paulista, em São Paulo. Podem participar profissionais recém-formados ou alunos de graduação que estejam cursando o último ano. As inscrições podem ser realizadas até 17 de janeiro, no site www.vanzolini.org.br.

Com duração de seis meses, o curso, desenvolvido por renomados professores de Logística e Suplly Chain do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP (Poli-USP), está voltado para os conceitos e processos associados às áreas de distribuição, armazenagem e transporte.Para atender os profissionais que não têm disponibilidade durante a semana, a instituição oferece opção de aulas aos sábados, com início previsto para o dia 4 de fevereiro.

As aulas são divididas em oito disciplinas: Conceitos em Logística e Supply Chain; Técnicas de Análise de Dados para Logística; Movimentação e Armazenagem; Gestão e Operação de Transportes; Gestão de Contratos em Operações Logísticas; Previsão de Vendas e Gestão de Estoques; Logística Internacional; Conceitos Avançados em Logística e Supply Chain.

Fonte: Portal Terra

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CCR é autorizada a comprar fatias em 3 aeroportos internacionais


A operadora de concessões rodoviárias CCR informou ontem dia 26, que foi autorizada pelo Conselho da companhia a negociar as participações societárias detidas pelos controladores Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, para aquisição em sociedades de propósito específico (SPEs) destinadas à exploração de infraestrutura aeroportuária em três países, segundo fato relevante.

Segundo a empresa, a CCR, a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa fecharam acordo sobre os valores de aquisição, "que, considerados individualmente ou em conjunto, são inferiores à mediana da recomendação", feita por um comitê independente formado para analisar os ativos.

As aquisições referem-se às SPEs para explorar os aeroportos de Quito (Equador), Costa Rica e Curaçao.

Os valores de aquisição que foram acordados são os seguintes: US$ 140 milhões por parte do aeroporto internacional de Quito (Equador) e US$ 50 milhões por parte do de San Jose (Costa Rica), cujas fatias correspondem à Andrade Gutierrez; e de US$ 24,5 milhões por fatia do aeroporto de Curaçao, do Grupo Camargo Corrêa.

Com relação ao projeto de construção do novo aeroporto de São Paulo, a CCR afirmou que o tema será debatido "em data futura".

No fim de agosto, a CCR havia anunciado o interesse em entrar no setor de aeroportos.

A Andrade Gutierrez detém, direta e indiretamente, participações de 45,5% e de 48,75% nos aeroportos internacionais do Equador e da Costa Rica, respectivamente.

A Camargo Corrêa possui 40,8% no aeroporto internacional de Curaçao.

Fonte: Folha de S.Paulo

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dilma edita MP que garante juros mais baixos para estoque de etanol


A presidenta Dilma Rousseff editou no dia 23 a medida provisória (MP) que autoriza o governo federal a oferecer juros mais baixos para quem buscar financiamento nos bancos federais para montar estrutura de estocagem de etanol.

De acordo com a Casa Civil, a MP será publicada no Diário Oficial da União da próxima segunda-feira, dia 26.

Os detalhes das condições desses financiamentos foram definidos pelo Ministério da Fazenda, mas não foram divulgados. A intenção do governo é formar um estoque para poder regular a oferta de etanol com preços mais baixos mesmo no período de entressafra da cana-de-açúcar.

Na mesma medida, o governo oferece a instituições financeiras apoio na forma de subvenção para a contratação e acompanhamento de operações de microcrédito produtivo orientado. As taxas de juros, de acordo com o governo, serão definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Fonte: Agência Brasil

Fim dos subsídios ao etanol abre mercado norte-americano para o produto brasileiro


O mercado norte-americano estará aberto para os produtores brasileiros de etanol a partir do mês que vem, de acordo com nota divulgada  pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Termina no próximo dia 31 a vigência da legislação norte-americana que instituiu subsídios para os produtores locais e criou uma tarifa de US$ 0,54 sobre cada galão (3,78 litros) importado de etanol, inviabilizando o produto brasileiro no mercado norte-americano com preços competitivos.

Na nota, o presidente da Unica, Marcos Jank, diz que o fim da barreira tarifária abre caminho para as diferentes matérias-primas utilizadas na produção de combustíveis eficientes. O que conta, segundo ele, é o baixo custo ambiental para produzir energia renovável, e a cana oferece essa possibilidade mais do que qualquer outro produto.

Jank salienta, inclusive, que o etanol de cana produzido no Brasil é reconhecido até mesmo pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos como o melhor combustível do mundo em termos de redução de emissões de gases causadores de efeito estufa.

O presidente da Unica lembra que o fim dos subsídios norte-americanos vem em um momento de transição para o setor sucroenergético brasileiro, que se esforça para incentivar um novo ciclo de crescimento do setor no país e atender à demanda por seus produtos, aqui e lá fora.

A prioridade, segundo ele, continua sendo o atendimento do abastecimento interno, mas acredita que com o fim da tarifa americana é possível visualizar a consolidação do etanol como commodity (produtos básicos com cotação no mercado internacional) como acontece com o açúcar.

Os Estados Unidos são o maior produtor mundial de etanol, que no país é produzido à base de milho, enquanto no Brasil (segundo maior produtor) o etanol é obtido da cana-de-açúcar. Os dois países respondem por mais de 80% do etanol mundial.

Neste ano, porém, o cenário de lenta recuperação da economia americana, com dívida de quase US$ 15 trilhões (cerca de R$ 28 trilhões), um déficit recorde no orçamento e pressão cada vez maior para que o país ponha suas contas em dia, teve impacto na defesa de uma medida que custa aproximadamente US$ 6 bilhões (cerca de R$ 11,1 bilhões) por ano aos contribuintes.

Ainda em junho, em decisão inédita, o Senado americano aprovou uma emenda que previa o fim da tarifa e dos subsídios. O projeto não foi adiante, mas foi encarado como uma indicação de mudança de postura no Congresso em relação a um tema que, até então, era tabu em Washington.

Nos últimos meses, até alguns produtores de milho vinham descartando a possibilidade de renovação da tarifa e dos subsídios no fim deste ano. Em artigo publicado no mês passado, o presidente da Associação Nacional de Produtores de Milho, Gary Niemeyer, disse que “os produtores de milho e a indústria de etanol há muito tempo concordaram” em deixar de brigar pela renovação do subsídio.

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Estado quer investir R$ 2,6 bi em estradas até o ano de 2014


O plano do governo do Estado para a estrutura rodoviária gaúcha é ambicioso: investir R$ 2,6 bilhões até o final do mandato do governador Tarso Genro, em 2014. "É uma projeção realista", afirmou Tarso, durante a apresentação do Plano de Obras Rodoviárias 2012/2014, realizado ontem, no Palácio Piratini.

O longo plano, apresentado em um documento com 18 páginas, irá atacar quatro pontos principais do sistema viário gaúcho: acessos aos municípios, ligações regionais, duplicações e finalização de obras em andamento.

Em relação aos acessos a municípios, o governo pretende iniciar as obras em 104 deles e concluir, no mínimo, 77, aplicando recursos na ordem de R$ 769 milhões. "Esse programa é prioridade zero para o governo", disse o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque. O governador classificou como um "atraso" para o Estado ainda existirem acessos a cidades não pavimentados. As obras cobrirão um total de 1.698,71 km.

No que diz respeito a duplicações de rodovias, o plano indica um investimento de R$ 498 milhões, iniciando oito obras e concluindo três até 2014. "Temos apenas 140 km de estradas estaduais duplicados dos mais de 7 mil existentes. Pretendemos aumentar em 130% o total da malha duplicada", observa Albuquerque. O objetivo do plano e duplicar 205 km de rodovias (vide tabela). Conforme o secretário, a intenção é dar início já em março às obras na ERS-509. "As outras ainda precisam da finalização das licitações."

Em rodovias que ligam regiões, o Piratini quer concluir 19 obras até o final do atual governo, investindo R$ 259 milhões em 382 km de vias. Já nas obras que estão em andamento e são de responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), os recursos investidos serão de R$ 130 milhões, em 10 obras (58 km).

Em seu discurso, o governador destacou o volume de investimentos no setor. "É 3,5 vezes superior ao investido no governo anterior. E não vai uma crítica a quem nos sucedeu, eram outro momento, com outra relação com o governo federal, por exemplo", enfatizou Tarso, ressaltando que o atual governo também será responsável pelo orçamento estadual de 2015, que será executado pelo próximo governo.

Fonte: Jornal do Comércio – RS

Dez rodovias estaduais passarão por obras


O Estado promete começar o primeiro semestre de 2012 com dez obras rodoviárias, financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Serão emprestados US$ 175 milhões, com contrapartida de US$ 75 milhões, por parte do governo estadual. São mais de R$ 400 milhões de investimento.

O dinheiro vai para o Programa Rodoviário Espírito Santo III. Serão oito obras de reabilitação, uma duplicação e a implantação do Contorno de Colatina. Elas vão atingir, diretamente, 11 municípios.

Segundo a diretora-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Tereza Casotti, além das quatro obras já licitadas - que devem ter a ordem de serviço assinadas no próximo mês -, o contorno da ES 080, em Colatina, está com processo licitatório aberto e será concluído em 15 dias.

A via será usada para deslocar o trânsito de passagem e o trânsito pesado. Deve sair da localidade da Ponte do Pancas e seguir até próximo a Segunda Ponte de Colatina. O prazo de conclusão é de 900 dias.

Os prazos das demais obras variam de 18 a 24 meses. As oito obras de reabilitação consistem em recuperar a pavimentação, corrigir pontos críticos e incluir baias de ônibus e ciclovias onde for possível.

"Vamos construir, duplicar e revitalizar as rodovias com o objetivo único de levar segurança ao motorista", frisa o governador Renato Casagrande.

Segundo ele, todas as dez obras serão iniciadas em 2012, a começar, em janeiro, pelas obras na ES 482, na ES 080, na ES 313 e na ES 320. O Estado terá 25 anos para pagar o empréstimo.

Implantação - Implantação da Variante de Colatina.

Duplicação - Duplicação da ES 482, de Coutinho a Cachoeiro de Itapemirim.
Reabilitação - ES 080, no trecho entre São Domingos e Ponte do Pancas; ES 313, no trecho entre Pinheiros e Sayonara; ES 320, no trecho entre Três Vendas e Ecoporanga; ES 060, no trecho entre Guarapari e Anchieta; ES 257, no trecho entre BR 101 e Aracruz; ES 257, no trecho entre Aracruz e Fábrica; ES 297, no trecho entre Apiacá e BR 101; ES 430, no trecho entre Jaguaré e BR 101.

Fonte: A Gazeta – ES

Mogi-Bertioga ganha radar dedo-duro na temporada


Motivo de polêmica no início do ano, um radar "dedo-duro" voltará a operar antes do Réveillon na Mogi-Bertioga (SP-98), uma das principais vias para o litoral.

Além de detectar excesso de velocidade, o aparelho lê placas e informa a base policial mais próxima sobre veículos com restrições como licenciamento em atraso, furtados ou clonados.

No início deste ano, o Ministério Público conseguiu liminar na Justiça para tirá-lo de operação e suspender cerca de 42 mil multas aplicadas por ele na alta temporada passada, entre novembro de 2010 e janeiro deste ano. As principais alegações eram que a sinalização de aviso era confusa. Embora seu limite fosse de 60 km/h, ele ficava entre duas lombadas cujo limite era 50 km/h.

Instalado no km 58,6, ele passa, a partir do dia 26, a flagrar velocidade acima de 50 km/h, apenas na descida. O "dedo-duro" não vem só. Também vão ser ativadas quatro lombadas eletrônicas, do km 56 ao 59, que flagram quem excede a velocidade.

Fonte: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Porto de Santos ganhará novo terminal de veículos em 2012


O Porto de Santos ampliará sua infraestrutura para o embarque e o desembarque de veículos e cargas ro-ro no próximo ano, com a instalação de seu segundo terminal especializado nesse tipo de operação. A medida foi anunciada na manhã desta terça pelo presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra, em entrevista exclusiva a A Tribuna.

As cargas ro-ro (ou roll-on roll-off) são aquelas levadas para dentro dos navios ou retirada deles sobre “pneus” (carretas), através de pontes instaladas na lateral ou na popa (parte de trás) dos cargueiros. É por essas pontes que também ocorrem o carregamento ou o descarregamento de veículos.

O novo terminal será implantado na região de Prainha, na Margem Esquerda do Porto (Guarujá). A unidade terá uma área de 200 mil metros quadrados e 550 metros de cais acostável. Ela fica ao lado da primeira instalação do complexo especializada na operação de carros e cargas ro-ro, o Terminal de Exportação de Veículos (TEV), administrado pelo Grupo Santos Brasil, que já explora o Terminal de Contêineres, o Tecon, também em Guarujá.

A futura instalação será a terceira área do Porto onde ocorre o embarque ou o desembarque de veículos. Além do TEV, o Cais do Saboó, na Margem Direita (Santos), é utilizado para esse tipo de operação.
Inicialmente, a área de Prainha seria utilizada para a construção de um terminal de contêineres, com capacidade para operar 800 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) por ano. O empreendimento era avaliado em US$ 350 milhões e despertou o interesse de empresas como Santos Brasil e Localfrio.

Segundo o presidente da Codesp, José Roberto Serra, a mudança na destinação de Prainha se deve ao aumento da demanda por áreas para a movimentação de carros e caminhões.“Nossos terminais de contêineres têm planos de ampliação e outros, como a Embraporte a BTP (ambos em construção), vão entrar em operação e aumentar a capacidade de Santos para operar contêineres. Mas detectamos a necessidade de mais áreas para ro-ro. Por isso Prainha será destinada a esse tipo de serviço”, afirmou o executivo.

Fonte: A Tribuna

Transportadoras da região aumentam a frota no final de ano


O mês de dezembro é corrido para todos. Nessa época do ano as estradas ficam ainda mais movimentadas. É preciso muito planejamento para entregar as mercadorias em dia para os consumidores. Com tantos pedidos e encomendas, as transportadoras de Taubaté e São José dos Campos reforçaram a frota e a mão-de-obra.

De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, o movimento nas transportadoras deve aumentar 30% nesse fim de ano, se comparado a outubro, novembro e dezembro do ano passado.

Uma empresa de São José dos Campos tem tanto trabalho nessa época que precisou reforçar a frota. São 16 novos caminhões. Os veículos são carregados com produtos perecíveis que são levados para toda a região. “De manhã tem toda nossa equipe de entrega que pega esses caminhões carregados e vão pra rua efetuar todas as entregas em várias cidades, no Vale do Paraíba, Litoral e sul de Minas”, conta o Diretor da transportadora, Nivaldo Ernandes.

A equipe ganhou reforço de 18 pessoas, Ronaldo Adriano é o supervisor de logística. “Até o Natal, principalmente, com vários caminhões na rua, chegando a todo momento”.

O setor administrativo também contratou. “Uma grande oportunidade que vou aproveitar muito, e tenho grandes chances de ser contratada”, afirma a estagiária de RH, Isabel Esposito.

Outra transportadora que fica em Taubaté também ampliou a frota. São cinco novos caminhões que levam vários tipos de produtos para toda a região. “A gente já vem se preparando desde o começo do ano, prevendo a aquisição de novos veículos pela maior demanda no final do ano”, explica o gerente geral Athaide José Ferreira.

Fonte: V News

Via Bahia tem 48 horas para suspender aumento de pedágio


O juiz da subseção da Justiça Federal de Feira de Santana, Wagner Mota Alves de Sousa, deferiu parcialmente a ação civil pública coordenada pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA) contra o aumento dos pedágios nas BRs 324 e 116, administradas pela Via Bahia. Agora a concessionária terá um prazo de 48 horas para suspender o aumento dos pedágios, sob pena de multa diária de R$ 75 mil por dia de descumprimento. O aumento dos preços nas praças de pedágio da Via Bahia passou a ser cobrado no dia 14 deste mês.

A ação civil, assinada pelos três senadores e 12 deputados da bancada federal da Bahia, além de 30 deputados estaduais, foi comemorada por Pinheiro. “Esta foi uma decisão importante, mas queremos ir além e questionar na justiça o contrato de concessão. Há uma reclamação enorme, por parte da população, em relação aos serviços prestados pela concessionária, no que diz respeito a reparos, ajustes e até às condições para pedestres, ou de cidades e distritos que estão à beira da BR-324”, destacou.
 
Fonte: alagoinhas Notícias

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mais de 40% das rodovias federais serão recuperadas


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) inicia em janeiro o maior programa de recuperação e manutenção de estradas federais do país. A empreitada prevê a contratação de serviços de restauração e conservação para 32 mil km de rodovias, extensão que corresponde a mais de 40% da malha federal. Ao todo, 43 trechos de estradas federais entrarão em obras, que exigirão investimento de R$ 16 bilhões.

Diferentemente dos atuais contratos - que têm duração de apenas um ano ou são voltados para ações pontuais, como tapa-buracos -, o novo programa baseia-se em contratos de cinco anos firmados com cada prestador de serviço. Nos três anos iniciais, a empresa faz obras de restauração, com intervenções mais amplas que ações pontuais. Nos dois anos seguintes, cuida da manutenção das vias.

O Valor apurou que o edital que servirá de base para as licitações do programa foi concluído e aprovado pela diretoria do Dnit, na quinta-feira passada. Hoje, as superintendências regionais da autarquia passam a ter acesso ao texto. A partir das regras do edital, cada regional do departamento fará licitação para contratar os serviços em sua região.

As informações foram confirmadas pelo general Jorge Fraxe, diretor-geral do Dnit. "Fechamos o edital que servirá de base para as licitações. Cada superintendência do país tem um projeto de engenharia para restauração de estradas. O edital será, agora, aplicado sobre o edital", disse. Até o fim deste mês, segundo Fraxe, pelo menos 3 mil quilômetros de estradas estarão prontas para serem licitadas.

O programa de restauração do Dnit está atrasado. A previsão inicial era que as obras começassem a ser contratadas no início deste ano, mas o projeto não decolou. Após passar um pente-fino no edital original, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou uma lista de problemas graves. O edital queria impedir a realização de aditivos para as obras, decisão que fere a lei das licitações.

A escolha pelo regime de contratação dos serviços baseado em preço global (valor fechado da obra) também foi considerada inadequada para os serviços os recuperação e manutenção das rodovias, já que há muitas peculiaridades envolvidas. O edital não tinha regras claras para dimensionar o orçamento dos canteiros de obra, além de falta de parâmetros para avaliação técnica das propostas de serviço, abrindo espaço para ocorrências de superfaturamento.

Os critérios para habilitação e escolha dos prestadores de serviço também eram inadequados. Exigia-se a obrigatoriedade da visita prévia ao local das obras e participação da empresa em uma reunião técnica, situações que, de acordo com o TCU, são ilegais, porque elevam o risco do conhecimento prévio dos concorrentes interessados na licitação.

Todas as recomendações feitas pelo TCU foram acatadas pelo Dnit, disse Fraxe. As licitações vão permitir aditivos, desde que dentro do limite de 25% do valor do contrato. O regime de contratação será por preço unitário e a checagem das obras executadas será baseada em índices de qualidade. O pagamento ocorrerá por quilômetro de faixa recuperado.

Como a análise dos 32 mil quilômetros rodovias foi realizada pelo Dnit há dois anos, boa parte dessa extensão terá de passar por nova análise técnica, já que é grande a possibilidade de a condição do pavimento ter piorado ainda mais. "Já começamos a fazer esse trabalho nas vias de maior movimento, por onde passam mais de 20 mil carros por dia", afirmou Fraxe. A previsão do Dnit é que, até novembro de 2012, todo o programa esteja contratado e com obras em andamento.

As pesquisas realizadas pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostram que, entre 2009 e 2011, o estado geral das rodovias federais - a pesquisa avalia o pavimento, a sinalização e a geometria das estradas - chegou a apresentar uma certa melhora. No entanto, mais da metade das vias federais ainda se enquadra nas categorias regular, ruim e péssimo.

Em 2009, apenas 33,1% das estradas eram consideradas ótimas ou boas. Em 2010, esse número saltou para 44,8% e, neste ano, chegou a 46,9%. Boa parte desse cenário, no entanto, se explica pela inclusão, no balanço, das rodovias concedidas à iniciativa privada.

Ao incorporar cada orientação feita pelo TCU, o Dnit quer impedir que o programa de restauração de estradas tenha o mesmo destino dado ao projeto de reforma de pontes e viadutos. Lançado no fim do ano passado, o programa de recuperação das pontes previa a reforma de 2,5 mil estruturas entre 2011 e 2014.

Em setembro, o Dnit cancelou o programa sem ter reformado nenhuma ponte ou viaduto. A decisão foi tomada depois da constatação de que havia grande quantidade de falhas de informação no projeto.

Fonte: Valor Econômico

Viação aprova liberação de pedágio


A Comissão de Viação e Transportes aprovou a proposta que obriga as concessionárias de rodovia federal a suspender a cobrança de pedágio sempre que a fila de espera exceder 100 metros ou o tempo de cinco minutos. Empresas que descumprirem a lei ficarão sujeitas à multa de R$ 1,5 milhão.

Atualmente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) determina que o usuário fique liberado do pedágio se as filas superarem 300 metros, ou a espera no atendimento for superior a dez minutos.

Foi aprovado substitutivo do relator, deputado Milton Monti (PR-SP), ao Projeto de Lei 1561/11, do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA). O relator propôs apenas mudanças de redação.

“A adoção de parâmetros mais severos tem a vantagem de incentivar as empresas concessionárias de rodovias a modernizar e ampliar seus sistemas de cobrança de pedágio, que se mostram incapazes de responder a demandas sazonais”, afirma Milton Monti.

Pelo texto, as empresas deverão sinalizar o local do fim da fila para cobrança de pedágio. Serão obrigadas ainda a colocar placa de orientação dos usuários, com a seguinte frase: “Limite de espera: 100 metros ou cinco minutos”, seguida do número da lei.

Tramitação

O projeto ainda será analisado, de forma conclusiva, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Circuito Mato Grosso

Via Dutra ganha novo trecho de pistas marginais em Guarulhos (SP)


A concessionária CCR NovaDutra informou em nota que desde o dia 18/12 a Via Dutra conta com um novo trecho de pistas marginais em Guarulhos (SP), entre o km 219,5 e km 222,1, no sentido São Paulo. Com esta liberação, o tráfego da faixa da esquerda das pistas marginais já existentes segue somente sentido à capital paulista. Já o tráfego das faixas central e da direita das pistas marginais existentes foi desviado para as novas pistas. Agora, a faixa da direita das novas pistas marginais é utilizada pelos motoristas que vêm da Rodovia Helio Smidt, sentido Aeroporto-Dutra.

Além disso, a empresa informou que por causa dos serviços de finalização das obras no entorno da Dutra, o novo trecho ainda não tem todas as entradas e saídas para o municípiode Guarulhos.

As pistas marginais estão sendo construídas entre o km 216,5 e km 222,1, no sentido São Paulo, onde haverá a ligação com a pista marginal já existente. Elas terão 14,8 metros de largura e contarão com três faixas de rolamento e acostamento.

Fonte: Portal Transporta Brasil

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Obras de terminal em Itaqui devem começar até maio


A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) confirmou os vencedores da licitação para os três lotes remanescentes para a construção e administração do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no porto de Itaqui, em São Luís.

Glencore, CGG Trading e Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC) e a Amaggi Exportação) vão se juntar à NovaAgri, que arrematou o primeiro lote do projeto.
Juntas, as empresas ofereceram R$ 143,1 milhões pelo direito de explorar o terminal por um período de 25 anos, renováveis por mais 25. A NovaAgri deu o maior lance, R$ 62 milhões, acompanhada de longe pela suíça Glencore, com uma oferta de R$ 35,4 milhões. A CGG Trading S.A (braço da Cantagalo General Grains, controlada pelo grupo têxtil Coteminas) pagou R$ 25,5 milhões e o Consórcio Crescimento, R$ 20,2 milhões. Cada uma deverá pagar uma parcela fixa e mensal de R$ 1,60 por metro quadrado utilizado e mais R$ 2,03 por tonelada movimentada em cada operação de carregamento.

A previsão é que as companhias invistam R$ 322 milhões em conjunto na construção da infraestrutura necessária para escoar até 10 milhões de toneladas de grãos. A meta é começar a operar no fim de 2013, com 50% da capacidade total e um investimento mínimo de R$ 262 milhões.

Luiz Carlos Fossati, presidente da Emap, diz que o contrato com as empresas vencedoras será assinado dentro de 30 dias. A partir de então, elas terão até três meses para concluir o projeto e submetê-lo à aprovação da Emap. "O objetivo é que as obras comecem entre abril e maio", afirma.
O Tegram é considerado estratégico para o escoamento da produção de grãos dos Estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que hoje enfrenta uma longa - e custosa - viagem até os portos do Sul e Sudeste.

Quando estiver funcionando com plena capacidade, calcula Fossati, o Tegram poderá escoar até 11% da produção agrícola do país. Sua licitação foi alvo de ações na Justiça por parte de Cosan, Bunge e Cargill, que questionaram a viabilidade financeira do empreendimento - destas, apenas a Cargill mantém a ação.

O Porto de Itaqui movimenta cerca de 12,5 milhões de toneladas de cargas por ano, com grande participação de derivados de petróleo e metais. Os planos de crescimento são ambiciosos. Segundo Fossati, os projetos em andamento visam a elevar esse número a 80 milhões de toneladas em 2020.

Fonte: Grandes Construções

Mais de 40% das rodovias federais serão recuperadas


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) inicia em janeiro o maior programa de recuperação e manutenção de estradas federais do país. A empreitada prevê a contratação de serviços de restauração e conservação para 32 mil km de rodovias, extensão que corresponde a mais de 40% da malha federal. Ao todo, 43 trechos de estradas federais entrarão em obras, que exigirão investimento de R$ 16 bilhões.

Diferentemente dos atuais contratos - que têm duração de apenas um ano ou são voltados para ações pontuais, como tapa-buracos -, o novo programa baseia-se em contratos de cinco anos firmados com cada prestador de serviço. Nos três anos iniciais, a empresa faz obras de restauração, com intervenções mais amplas que ações pontuais. Nos dois anos seguintes, cuida da manutenção das vias.

O Valor apurou que o edital que servirá de base para as licitações do programa foi concluído e aprovado pela diretoria do Dnit, na quinta-feira passada. Hoje, as superintendências regionais da autarquia passam a ter acesso ao texto. A partir das regras do edital, cada regional do departamento fará licitação para contratar os serviços em sua região.


As informações foram confirmadas pelo general Jorge Fraxe, diretor-geral do Dnit. "Fechamos o edital que servirá de base para as licitações. Cada superintendência do país tem um projeto de engenharia para restauração de estradas. O edital será, agora, aplicado sobre o edital", disse. Até o fim deste mês, segundo Fraxe, pelo menos 3 mil quilômetros de estradas estarão prontas para serem licitadas.
O programa de restauração do Dnit está atrasado. A previsão inicial era que as obras começassem a ser contratadas no início deste ano, mas o projeto não decolou. Após passar um pente-fino no edital original, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou uma lista de problemas graves. O edital queria impedir a realização de aditivos para as obras, decisão que fere a lei das licitações.

A escolha pelo regime de contratação dos serviços baseado em preço global (valor fechado da obra) também foi considerada inadequada para os serviços os recuperação e manutenção das rodovias, já que há muitas peculiaridades envolvidas. O edital não tinha regras claras para dimensionar o orçamento dos canteiros de obra, além de falta de parâmetros para avaliação técnica das propostas de serviço, abrindo espaço para ocorrências de superfaturamento.

Os critérios para habilitação e escolha dos prestadores de serviço também eram inadequados. Exigia-se a obrigatoriedade da visita prévia ao local das obras e participação da empresa em uma reunião técnica, situações que, de acordo com o TCU, são ilegais, porque elevam o risco do conhecimento prévio dos concorrentes interessados na licitação.

Todas as recomendações feitas pelo TCU foram acatadas pelo Dnit, disse Fraxe. As licitações vão permitir aditivos, desde que dentro do limite de 25% do valor do contrato. O regime de contratação será por preço unitário e a checagem das obras executadas será baseada em índices de qualidade. O pagamento ocorrerá por quilômetro de faixa recuperado.

Como a análise dos 32 mil quilômetros rodovias foi realizada pelo Dnit há dois anos, boa parte dessa extensão terá de passar por nova análise técnica, já que é grande a possibilidade de a condição do pavimento ter piorado ainda mais. "Já começamos a fazer esse trabalho nas vias de maior movimento, por onde passam mais de 20 mil carros por dia", afirmou Fraxe. A previsão do Dnit é que, até novembro de 2012, todo o programa esteja contratado e com obras em andamento.

As pesquisas realizadas pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostram que, entre 2009 e 2011, o estado geral das rodovias federais - a pesquisa avalia o pavimento, a sinalização e a geometria das estradas - chegou a apresentar uma certa melhora. No entanto, mais da metade das vias federais ainda se enquadra nas categorias regular, ruim e péssimo.

Em 2009, apenas 33,1% das estradas eram consideradas ótimas ou boas. Em 2010, esse número saltou para 44,8% e, neste ano, chegou a 46,9%. Boa parte desse cenário, no entanto, se explica pela inclusão, no balanço, das rodovias concedidas à iniciativa privada.

o incorporar cada orientação feita pelo TCU, o Dnit quer impedir que o programa de restauração de estradas tenha o mesmo destino dado ao projeto de reforma de pontes e viadutos. Lançado no fim do ano passado, o programa de recuperação das pontes previa a reforma de 2,5 mil estruturas entre 2011 e 2014.
Em setembro, o Dnit cancelou o programa sem ter reformado nenhuma ponte ou viaduto. A decisão foi tomada depois da constatação de que havia grande quantidade de falhas de informação no projeto.

Fonte: Valor Econômico

Pedágio mais caro na Rodovia Fernão Dias


A partir desta segunda-feira (19/12), os pedágios na Rodovia Fernão Dias (BR-381) passarão a custar R$ 1,40. Até este domingo, o preço é de R$ 1,30.

A concessionária que administra a rodovia diz que o contrato prevê reajustes anuais. Oito praças cobrarão mais caro na estrada que liga São Paulo a Belo Horizonte.

Outra que também vai estar mais cara a partir desta segunda é a BR-153, que corta a região oeste do estado de São Paulo. A tarifa das praças de cobrança passará de R$ 3 para R$ 3,20.

Na BR-316, o preço vai de R$ 3 para R$ 3,20.

Fonte: Rede Bom dia

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Agência francesa assina acordo para financiar linha de trem entre Cumbica e São Paulo


O governo do Estado de São Paulo e a Agência Francesa de Desenvolvimento assinaram um protocolo de intenções para viabilizar o financiamento do Expresso Guarulhos, uma linha de trem que ligará o Aeroporto Internacional de Guarulhos à malha ferroviária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A obra e a aquisição dos trens estão orçadas em R$ 1,2 bilhão. A linha expressa terá 11 quilômetros (km) de extensão, da Estação Engenheiro Goulart, na Linha 12-Safira da CPTM, até o aeroporto, com uma parada intermediária no Parque Cecap Zezinho Magalhães, já em Guarulhos.

“O financiamento não foi assinado, mas está super bem encaminhado”, disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Segundo ele, o valor do financiamento ainda vai ser definido e o investimento deverá ser concretizado “o mais breve possível”.

A intenção do governo paulista é ligar os três maiores aeroportos de São Paulo – Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Congonhas - à malha ferroviária do estado. De acordo com Alckmin, além da conexão com o Aeroporto Internacional de Guarulhos, há projetos para ligar Congonhas à Linha 17 da CPTM, com a construção de um monotrilho, enquanto Viracopos seria integrado à malha com a implantação do trem-bala, o trem de alta velocidade (TAV) que vai ligar Campinas a São Paulo e Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil

Pesquisa da CNT aponta que quase 95% dos grandes produtores pretendem investir em ferrovias


A quase totalidade (94,4%) dos grandes clientes que fazem uso das ferrovias brasileiras para escoar produtos como minérios, açúcar e grãos tem interesse em investir, de alguma forma, em obras ferroviárias como ramais particulares e terminais multimodais. Essa foi uma das constatações da Pesquisa CNT de Ferrovias 2011, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

“Este é um dado positivo que chamou a nossa atenção: mais de 94% dos nossos clientes têm interesse de fazer investimentos em obras ferroviárias para melhorar as condições de escoamento [da produção]”, disse o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça.

A infraestrutura dos terminais das ferrovias existentes foi considerada adequada por 52,3% dos clientes, enquanto os serviços foram considerados insuficientes por 45,6%. Apesar disso, diz a pesquisa da CNT, o tempo de carga e descarga no terminal da ferrovia foi considerado satisfatório para 75,2% e 77,4% dos usuários, respectivamente.

Pouco mais da metade (56,3%) classificaram como “bom” os aspectos de segurança e integridade das cargas. Para 48,3%, a segurança melhorou nos últimos anos, enquanto 39,7% avaliaram que a situação permaneceu igual nesse quesito. Entre os principais entraves apontados pela pesquisa, a CNT destacou a falta de disponibilidade de vagões especializados, citado por 33,3% dos clientes; a confiabilidade dos prazos, segundo 31,1% deles; e o alto custo do frete, para 39,4% da clientela.

“No Brasil, o [menor custo do] transporte rodoviário acaba distorcendo o preço de mercado. Isso tende a ser corrigido no futuro, quando deverão ser colocadas limitações para o transporte [de produtos] pelo meio rodoviário”, disse Vilaça.

Segundo ele, o governo trabalha atualmente com uma previsão de expandir em 11 mil quilômetros a malha ferroviária até 2020. “Isso é ótimo e expressivo para o nosso momento, mas ainda precisamos dar sequenciamento, até atingirmos pelo menos 52 mil quilômetros”, avalia. A malha brasileira registra, atualmente, uma extensão total de pouco mais de 30 mil quilômetros.

Boa parte da demanda prevista para os próximos anos tem origem na chamada “nova fronteira agrícola brasileira”, localizada no cerrado brasileiro. “Como são novas áreas onde agricultura e commodities agrícolas e minerais têm as suas descobertas, essa produtividade vai aumentar. Mas já estamos com mais vagões, locomotivas potentes, maior carregamento e produtividade e portos que proporcionarão alternativas logísticas para o usuário e para a redução dos seus custos”, completou o presidente da ANTF.

Vilaça disse, ainda, que há “ótimas perspectivas” para o transporte de passageiros. “Na medida em que a malha cresce, se moderniza, e se apresenta fisicamente mais adequada, você consegue imprimir mais velocidade. E, para viabilizar [esse tipo de transporte] para passageiros, será necessária uma velocidade entre 80 e 100 quilômetros por hora”.

A amostra da pesquisa da CNT é formada pelos clientes mais significativos das dez principais mercadorias transportadas em cada corredor ferroviários. Para a pesquisa, foram feitas 132 entrevistas entre outubro e novembro de 2011.

Fonte: Agência Brasil

ANTT receberá US$ 50 milhões para projetos logísticos e ferroviários do BID


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) receberá, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma empréstimo de US$ 50 milhões para financiar a gestão de projetos logísticos e de transporte ferroviário. Ao todo a agência investirá US$ 83,5 milhões. O restante (US$ 33,5 milhões) será a contrapartida do governo federal.
O empréstimo tem prazo de 25 anos e períodos de desembolso e carência de cinco anos cada. A taxa de juros terá, por base, a London Interbank Offered Rate (Libor) – taxa internacional de juros interbancários.

O especialista do BID em transportes, Pablo Guerrero, justifica o aporte pelo fato de o Brasil estar enfrentando um momento crucial por causa da Copa 2014, das Olimpíadas 2016 e, principalmente, pelo crescimento econômico impulsionado pela demanda das commodities nos mercados internacionais, o que pressiona a capacidade de infraestrutura de transporte e logística e os serviços de transportes de passageiros.

“Esta operação promoverá a modernização dos modelos de concessão e o melhoramento da gestão técnica e ambiental para o desenvolvimento de novos projetos de infraestrutura de transporte e logística que suportem o crescimento das exportações do país e abasteçam o mercado interno, assim como facilitar e dinamizar a oferta de transporte interurbano de passageiros”, justificou, em nota, o economista.

Assim como as frentes de ações previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o setor, a iniciativa vai apoiar o processo de ampliação do modal ferroviário na matriz de transporte do Brasil, por meio da incorporação de novas tecnologias, fortalecimento institucional e sistemas operativos para a concessão e desenvolvimento de infraestrutura ferroviária junto à ANTT.

A iniciativa compreende ainda a definição de parâmetros da gestão socioambiental para a concessão de projetos ferroviários e a definição de parâmetros técnicos e financeiros para a revisão técnica e negociação dos projetos de concessão, entre outros.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Aprovada Licença Prévia para duplicação do trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios


O projeto de duplicação da Rodovia dos Tamoios deu um passo importante na manhã do dia 13, quando foi aprovada por 30 votos contra 1, a Licença Prévia (LP), documento de liberação ambiental para a obra. A votação ocorreu em reunião na sede do Conselho Estadual do Meio Ambiente – Consema.

A LP é uma das etapas do licenciamento ambiental da obra e sua liberação é de competência da Cetesb. As obras de duplicação da rodovia que liga São José dos Campos à Caraguatatuba, em uma primeira etapa, será realizada no trecho de planalto, do Km 11,5 ao Km 60,48, entre os municípios de São José dos Campos, Paraibuna e Jambeiro.

No entanto, o início de obras ainda depende da Licença de Instalação (LI). Essa liberação só acontece após levantamentos técnicos entre DER e DERSA, de acordo com as deliberações da Cetesb. O passo seguinte é a publicação da concorrência pública no Diário Oficial de São Paulo. Vinte e Sete empresas entregaram documentação com proposta de Pré-Qualificação.

Fonte: Agora Vale

Lei da Mobilidade propõe pedágio urbano para desafogar trânsito


O Senado irá enviar ao Palácio do Planalto para sanção da presidente Dilma Rousseff a Política Nacional de Mobilidade Urbana, também conhecida como Lei da Mobilidade.

A lei visa a desafogar o trânsito das grandes cidades, fazendo com que os governantes priorizem o transporte coletivo, o público e o não motorizado. Entre as medidas adotadas para promover o transporte público, o projeto autoriza as prefeituras a instalarem o pedágio urbano, como o de Londres, que cobra uma taxa dos carros que entram no centro da cidade, e implantar rodízio, como o de São Paulo. São medidas que desestimulam o uso do carro e ajudam a desafogar o trânsito.

De acordo com a Agência Senado, o foco da lei é o incentivo ao transporte público, afinal, 30 pessoas em um ônibus ou em um trem não congestionam uma rua, mas 30 pessoas em 30 carros, sim. Neste sentido, a lei sugere que as passagens sejam mais baratas e determina também a gratuidade para grupos como estudantes, idosos e deficientes, sem encarecer o bilhete aos demais usuários.
Transporte público

Para garantir as gratuidades nas passagens para determinados grupos, sem aumentar o preço paras os demais usuários, o projeto sugere que as prefeituras avaliem os ganhos de eficiência das empresas privadas de transportes, que devem ser calculados no momento de reajustar as passagens.

Entre os itens que entram nos ganhos de eficiência está o do uso de faixas exclusivas para ônibus nas avenidas, que permitem a esses veículos trafegar com mais rapidez e consumir menos combustível, ou até mesmo a receita oriunda de outras fontes, como o lucro que as empresas têm quando fixam propaganda nos ônibus.

Qualidade

No entanto, para estimular o cidadão a utilizar o transporte público e deixar o carro em casa, não basta que a passagem seja barata, é preciso que o serviço tenha qualidade, que haja paradas de ônibus ou estações de metrô por toda a cidade.

Além disso, a espera não pode ser longa e os veículos precisam estar em bom estado. Para garantir isso, a Lei da Mobilidade determina que as prefeituras devem fixar metas de desempenho para as empresas de transporte. Cumpridas as metas, elas são premiadas e descumpridas, são punidas.
O objetivo da lei é impedir que os governantes insistam em responder ao crescimento da frota de veículos com a criação de mais avenidas, viadutos e túneis, que acabam servindo de estímulo para que mais carros entrem em circulação.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Senado aprova regulamentação da profissão de motorista


Os senadores aprovaram ontem o substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 319/2009, do ex-deputado federal Tarcísio Zimmermann, que regulamenta a profissão de motorista. O texto acatado é fruto de acordo firmado entre a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Transporte Terrestre (CNTTT).

Uma das principais inovações contidas na proposta é a fixação da jornada de trabalho da categoria. Por meio do acréscimo do capítulo III-A no Código de Trânsito Brasileiro, o texto proíbe os motoristas profissionais de dirigirem por mais de quatro horas ininterruptas, devendo ser observado, após esse período de trabalho, um intervalo mínimo de 30 minutos para descanso.

Em situações excepcionais, contudo, fica permitida a prorrogação por até 1 hora do tempo de direção, de modo a permitir ao condutor, o veículo e sua carga chegar a lugar que ofereça segurança e atendimentos demandados. Além disso, os condutores serão obrigados, dentro de um período de 24 horas, a observar um intervalo mínimo de 11 horas de descanso, podendo esse tempo ser fracionado em nove horas mais duas horas, no mesmo dia.

O texto, que agora volta à Câmara dos Deputados, imputa aos empregadores, sem ônus para os motoristas, as despesas com cursos exigidos pela legislação e com um seguro obrigatório. O valor mínimo de tal seguro deverá ser correspondente a dez vezes o piso salarial de sua categoria.

Com relação ao projeto original, a redação aprovada no Senado suprimiu dispositivos que instituíam um adicional de "penosidade" e o direito à aposentadoria especial após 25 anos de exercício da profissão.

Respondendo a questionamento do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) sobre essas alterações, o relator, senador Paulo Paim (PT-RS), explicou que tais benefícios deverão ser incluídos em projeto de lei de sua autoria que cria o Estatuto do Motorista (PLS 271/2008).

Durante a discussão da matéria, vários senadores destacaram sua importância para aumentar o nível de segurança nas rodovias brasileiras. O senador Blairo Maggi (PR-MT) considerou que as mudanças aprovadas pela Casa deverão contribuir para a redução de acidentes nas estradas.

- Eu acho que os nossos motoristas precisam ter o seu tempo de descanso, porque o mesmo motorista que algum patrão exige que trabalhe um pouco a mais poderá ser aquele que vai bater em um carro pilotado por nosso filho e nos matar à frente - disse.

No mesmo sentido, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) observou que não são apenas os motoristas que se sujeitam a risco de vida em seu trabalho - sobretudo por excesso em sua jornada -, mas também as pessoas que trafegam junto com eles nas rodovias. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o projeto se reveste do mais alto interesse público por dar maior segurança e maior qualidade ao trabalho dos motoristas, que são obrigados a enfrentar condições de trabalho extremamente adversas nas estradas brasileiras em péssimas condições.

Defenderam ainda a aprovação do projeto os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Walter Pinheiro (PT-BA), Sérgio Petecão (PMN-AC), Ivo Cassol (PP-RO), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Wellington Dias (PT-PI), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Acir Gurgacz (PDT-RO), Jayme Campos (DEM-MT), Casildo Maldaner (PMDB-SC) e Romero Jucá (PMDB-RR).

Fonte: Agência Senado

Vigilância nas estradas paulistas será reforçada a partir desta sexta


As estradas paulistas estarão mais vigiadas do que nunca na temporada de verão deste ano. E a Polícia Militar Rodoviária aposta na tecnologia para fiscalizar os 22 mil quilômetros de rodovias que ligam as cidades do maior Estado do País.

Apenas na Baixada Santista, são esperados pelo menos 4,7 milhões de veículos durante a Operação Verão, que começa nesta sexta-feira e vai até o Carnaval. O número faz parte das estimativas da Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI).

A contagem da empresa leva em consideração os veículos que trafegam nas rodovias dos Imigrantes, Anchieta, Padre Manoel da Nóbrega e Cônego Domênico Rangoni.

Para evitar abusos dos motoristas, a Polícia Militar investe em equipamentos que prometem flagrar motoristas infratores ou com documentações irregulares nas estradas.

Além dos radares fixos, os chamados radares móveis inteligentes estão em fase de teste durante este mês. Eles servirão para identificar infrações nas rodovias estaduais paulistas.

Está prevista a viabilização de 62 equipamentos móveis, os chamados OCR (Leitores Automáticos de Placas). Os radares fazem a verificação das placas dos veículos e a consulta junto aos bancos de dados oficiais da Polícia Militar.

Os radares inteligentes são formados por câmera, computador e teclado. O equipamento colhe as informações do veículo e mostra, na tela, se o licenciamento e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) estão em dia.

De acordo com a Polícia Militar, os OCRs permitem consultas em tempo real e maior eficácia na atuação dos policiais militares.

A principal diferença entre os equipamentos fixos e móveis, que já existem no SAI, é que os fixos conseguem flagrar motoristas que trafegam velocidade acima do permitido.

A Polícia Rodoviária também vai utilizar 350 tablets com a mesma finalidade dos radares móveis. A diferença, neste caso, é que o policial deve digitar a placa do veículo no equipamento que faz a verificação no sistema.

Para evitar os abusos de motoristas embriagados, 117 bafômetros serão espalhados pelas rodovias paulistas. Há também um novo equipamento capaz de identificar a presença de álcool sem que o motorista assopre no aparelho, conhecido como etilômeto.
Fonte: A Tribuna

Caminhões têm restrição para trafegar pela SP-055 durante a temporada de festas


Veículos de carga ficarão proibidos de circular na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega entre o meio-dia dos domingos e as 6 horas das segundas-feiras, entre 23 de dezembro e 27 de fevereiro O DER publicou no Diário Oficial a Portaria que proíbe o tráfego de veículos de carga na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-055), entre o quilômetro 327, em Itanhaém, e o quilômetro 270, em Cubatão, do meio-dia de domingo até as 6 horas da segunda-feira subsequente, entre os dias 23 de dezembro de 2011 e 27 de fevereiro de 2012.

Caminhões autorizados carregando produtos perecíveis e combustíveis, ou prestando serviço de utilidade pública, estão isentos da proibição. A Artesp e o DER providenciarão a sinalização nos trechos da proibição.

Fonte: Setecesp

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Limite de velocidade na Serra será reduzido para 100 Km/h nesta quinta-feira

Os motoristas que utilizam o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) devem ficar atentos. A partir desta quinta-feira, o limite de velocidade no topo da Serra será reduzido até o Km 39, como acontece entre o Km 53 e o Km 43 da Pista Norte da Rodovia dos Imigrantes. Os veículos não poderão ultrapassar 100 km/h, ao invés dos 120 km/h, como era permitido do Km 43 ao Km 39.
O trecho no qual o condutor precisará diminuir a velocidade inclui o Km 41, em São Bernardo do Campo, onde será instalado um radar de fiscalização. Esta é a localização exata do megaengavetamento que envolveu mais de 100 carros e causou a morte de uma pessoa, no último dia 15 de setembro. A medida faz parte de um pacote de segurança aprovado pela Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
Por enquanto, quem ultrapassar os 100 km/h não será autuado. A Ecovias, concessionária que administra o SAI, informa que vai manter um período educativo para os motoristas até o dia 22 de dezembro. Após esse período, a Polícia Rodoviária ficará responsável pelas autuações. Painéis informarão aos motoristas as novas regras.
Neblina
Apontada como a grande vilã do SAI, a neblina é a responsável por todas as alterações feitas tanto na Rodovia dos Imigrantes quanto na Rodovia Anchieta.A partir de 15 de fevereiro, em dias de forte serração, a ultrapassagem de caminhões será proibida nos trechos de Serra das pistas Norte da Rodovia dos Imigrantes e da Rodovia Anchieta, entre o Km 55 e o Km 40.
Além disso, quando a visibilidade estiver abaixo dos 100 metros, o limite de velocidade passará a ser de 40 km/h. De acordo com a Polícia Rodoviária, neste caso, a fiscalização será feita por meio de radares inteligentes móveis, que estão em fase de teste.
Um novo tipo de sinalização luminosa será utilizado como uma arma contra a neblina. A instalação, reservada especialmente aos pontos com redução de visibilidade, deve ser feita nesta madrugada pela Ecovias.
Além da nova iluminação, será instalado um novo painel de mensagens variáveis, no Km 49, que indicará os limites de velocidade permitidos no trecho, de acordo com a visibilidade.
Dever cumprido
Todas as medidas de segurança foram tomadas após uma reunião entre representantes da Artesp, da Polícia Rodoviária, do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan) no último dia 1º.
O presidente do Sindisan, Marcelo Marques da Rocha, acredita que agora as discussões caminham para o rumo certo. “Não podemos considerar uma rodovia onde se engavetaram tantos veículos como a melhor do País. Providências devem ser tomadas”, destaca.
A instalação de um novo tipo de sinalização era um pleito antigo do sindicalista. Antes mesmo do acidente do dia 15 de setembro, Rocha já havia encaminhado ofícios à Ecovias e à Artesp solicitando medidas preventivas no sistema. “A sinalização de solo amarela, semelhante à utilizada em aeroportos, foi finalmente considerada viável e isso nos dá muito mais tranquilidade para trafegar diariamente”.

Fonte: A Tribuna

Centros de distribuição recolherão ICMS do varejo

Os centros de distribuição de redes varejistas situadas no Estado de São Paulo poderão ser responsáveis, como substitutos tributários, pelo pagamento do ICMS devido por toda a cadeia de consumo. Hoje, a função é desempenhada pelas indústrias ou importadores. A previsão está no Decreto nº 57.608, publicado ontem pela Secretaria da Fazenda (Sefaz-SP).
A alteração, que passa a valer em 1º de janeiro, foi reivindicada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que representa 35 grandes empresas do setor, entre elas o Grupo Pão de Açúcar e a rede Magazine Luiza. Em nota, a entidade afirma que a concessão do regime especial "aumentará a competitividade dos centros logísticos situados no Estado" porque "reduzirá a despesa de operação em função da simplificação dos procedimentos tributários e do custo real dos impostos".
O Decreto nº 57.608, que disciplina a concessão do regime especial, estabelece critérios e condições para as empresas obterem o direito de ser as substitutas tributárias. Uma delas é que o centro de distribuição seja do mesmo grupo econômico da rede varejista. O decreto estabelece ainda que o contribuinte poderá requerer o regime especial ou ser enquadrado de ofício pelo Fisco.
A medida é considerada positiva por advogados. Com a concessão do regime especial, os centros de distribuição não acumularão créditos de ICMS quando venderem mercadorias para outros Estados. "Quando manda produtos para fora de São Paulo, o valor recolhido a mais não pode ser creditado e fica acumulado, obrigando o contribuinte a pedir o ressarcimento", diz o tributarista Rodrigo Pinheiro, do escritório Braga & Moreno Advogados e Consultores.
De acordo com Douglas Campanini, da ASPR Auditoria e Consultoria, a medida é benéfica porque os centros de distribuição não precisarão mais pedir ressarcimento de imposto pago a mais, um procedimento considerado moroso. "Como a recuperação do crédito é trabalhosa, a empresa acaba embutindo esse custo no preço", afirma.
Para a advogada Graça Lage, da Lex Legis Consultoria Tributária, a mudança poderá ainda trazer impactos para o preço final da mercadoria. "Na substituição tributária, a indústria vende o produto pelo preço dela mais um valor presumido do valor final ao consumidor. O preço do varejista é diferente, possivelmente menor que o calculado", diz.
O decreto ainda estabelece uma regra de transição. O Fisco vai restituir em dez parcelas mensais os créditos de ICMS gerados pela antecipação do imposto, pago pelas mercadorias que estiverem em estoque até o dia anterior ao início da vigência do regime especial.

Fonte: Valor Econômico

Início de multas a caminhões na marginal Tietê não será adiado, diz Kassab

Mesmo após o protesto contra a ampliação de caminhões na marginal Tietê, realizado na sexta-feira (9), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que o início da cobrança das multas aos veículos não será adiado.
- Não será adiado. Ao longo do tempo aperfeiçoamentos serão feitos, evidentemente. As multas serão cobradas no começo de janeiro.
A declaração do prefeito foi dada nesta terça-feira (12), durante a inauguração da primeira fase de implantação do BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano), no terminal Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
Protesto
Na sexta-feira, representantes de transportadoras e profissionais do setor de transporte de cargas fizeram uma manifestação um protesto em frente à Prefeitura de São Paulo, no centro da capital paulista, contra a ampliação de restrições de caminhões na marginal Tietê. A restrição começou a valer na segunda-feira (12).
De acordo com o Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), o objetivo do ato foi reivindicar a revogação da restrição ao prefeito. Segundo o sindicato, as restrições aumentam o custo do transporte de cargas na cidade.
Mudança
No início de novembro, o prefeito anunciou que iria restringir a circulação de caminhões na marginal Tietê e outras oito vias a partir de dezembro. São elas: avenida Marquês de São Vicente, avenida dos Estados, avenida Paes de Barros, avenida Presidente Wilson, avenida Tancredo Neves, avenida Juntas Provisórias, avenida Salim Farah Maluf e avenida Hermano Marchetti. A restrição de tráfego será de segunda-feira a sexta-feira, entre as 4h e as 10h, e das 16h às 22h.

Fonte: R7