segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PRF do Sul do RJ reforça fiscalização de cargas perigosas na Via Dutra


A explosão de um caminhão-tanque que matou quatro universitárias de Volta Redonda (RJ) na BR-116 – entras as cidades de Além Paraíba (MG) e Leopoldina (MG), na  segunda-feira (29), deixou em alerta tanto para os motoristas quanto para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Sul do Rio de Janeiro.
Policiais rodoviários fiscalizam os veículos que transportam carga tóxica e inflamável através de uma operação de rotina. De acordo com os agentes, os motoristas precisam seguir as regras de segurança. 

Uma forma de evitar acidentes como o ocorrido em Minas Gerais.

“Esse tipo de fiscalização é feito preferencialmente através de comandos específicos, onde são fiscalizados exclusivamente veículos transportando cargas perigosas”, informou Jaques Jonas, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.

Segundo os agentes, 10% dos caminhões que passam diariamente pela Via Dutra, no sul do Rio de Janeiro, transportam algum tipo de combustível. Considerados como carga de risco, por conta do alto índice de combustão, a PRF explica como identificá-los.

“É obrigatório, neste tipo de veículo transportando carga perigosa, o painel de segurança, que é aquele rótulo cor de abóbora. Ele indica o tipo de produto que está sendo transportado, através de um código numérico e também o rótulo de segurança, aquele rótulo em forma de losango. Ele contem um símbolo dizendo que tipo de risco ele oferece para o usuário”, disse Jaques.

Quem precisa dividir as pistas com veículos perigosos precisa se atentar aos perigos de passar por caminhões e carretas com cargas tóxicas. A preocupação entre os motoristas é grande.

“Sinalizo bastante porque são pesados, porque a gente sabe que ele não vai conseguir parar se a gente fizer uma ultrapassagem errada, com certeza pode acontecer um acidente. Eu tomo muito cuida, principalmente aqui na Dutra”, contou um motorista.

Fonte: G1