segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ponte na marginal Tietê é pouco utilizada


A mais nova ligação entre a avenida do Estado e a marginal Tietê custou R$ 85 milhões, foi inaugurada há nove meses em São Paulo e continua às moscas até no rush.

A ponte estaiada batizada com o nome do ex-governador Orestes Quércia (morto em 2010) foi projetada para aliviar o trânsito vindo do ABC para a marginal, no sentido Castello Branco, mas acabou sendo aberta incompleta, sem uma alça de ligação com o Bom Retiro.

Quando foi inaugurada, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a ponte receberia por dia 20 mil veículos. A passagem tem 660 m de comprimento, 55 m de altura e 88 estaias.

A Folha esteve na ponte em três dias: duas sextas, no rush da manhã, por três horas, e na segunda, no rush da noite, por duas horas.

Nesses dias, transitaram em média apenas 823 veículos em uma hora. Na última sexta, foram 783 veículos das 8h30 às 9h30 -horário em que a marginal no sentido Castello Branco é mais congestionado.
Na segunda-feira, foram 1.034 veículos das 17h15 às 18h15, mas a Folha chegou a contar 43 segundos sem que nenhum veículo passasse.

Segundo a Dersa, estatal que fez a obra, o tráfego previsto só será atingido quando a alça para o Bom Retiro for concluída.

A Dersa não soube dizer qual a previsão do início dessa obra, "que depende de desapropriações e entendimentos com a prefeitura", disse. A prefeitura também não informou o prazo.

Fonte: Folha de S.Paulo