quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Segunda ponte entre Brasil e Paraguai sai até 2016


A segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai deve ser concluída até 2016, uma década depois do início das tratativas entre os dois países. A projeção é baseada no prazo para a entrega da obra estabelecido no edital publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 31 de dezembro e na modalidade da licitação.

As empresas interessadas em participar da concorrência poderão entregar as propostas para avaliação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no dia 1° de março, às 9h30, quando também serão abertos os envelopes.

O prazo para a construção da ponte sobre o Rio Paraná, ligando Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, a Presidente Franco, no Paraguai, é de 960 dias, cerca de dois anos e oito meses.

Parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra será licitada seguindo as regras do Regime Diferenciado de Contratações Públicas – que torna o projeto mais rápido que uma concorrência normal –, o que permitiria iniciar a construção no segundo semestre deste ano.
Estaiada - Seguindo o projeto elaborado pela Vetec Engenharia, de São Paulo, a ponte, uma das maiores do gênero do país, terá 760 metros de comprimento e será do tipo estaiada, como a paulista Octávio Frias de Oliveira, e a que foi projetada para ser construída na Avenida das Torres, na esquina com a Avenida Cel. Francisco H. dos Santos, em Curitiba (de valor estimado de R$ 100 milhões).

O edital não revela o custo da nova obra. No entanto, a Lei Orçamentária da União para 2013 reserva cerca de R$ 86 milhões para o início da construção. “O valor certamente será maior. Este é apenas o reservado para o pontapé inicial”, observou o supervisor local do Dnit, Vicente Veríssimo.

Inicialmente imaginada como ponte rodoferroviária, a estrutura que será erguida perto da região do marco das três fronteiras não comportará trilhos e tem como objetivo principal – em conjunto com a futura Perimetral Leste – desviar o trânsito de caminhões pesados que cruzam a região central da cidade depois de ingressarem no país pelas pontes da Amizade, principal ligação entre Brasil e Paraguai, ou Tancredo Neves, na fronteira com a Argentina.

Fonte.: Gazeta do Povo - PR