quinta-feira, 20 de março de 2014

Ipem multa motoristas por irregularidades em tacógrafo




O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem) realizou operação de fiscalização de tacógrafos na rodovia Marechal Rondon (SP 300), km 254, no município de Botucatu (100 quilômetros de Bauru), com apoio da Polícia Rodoviária Estadual. A ação identificou irregularidades em 10 dos 20 veículos fiscalizados (50%). Em todos os casos, os problemas encontrados estavam relacionados à falta de verificação dos cronotacógrafos.

Os veículos com irregularidades foram autuados e têm o prazo de até 10 dias corridos para apresentar defesa junto ao Ipem. A multa pode variar de R$ 768 a R$ 5 mil. Na última semana, a fiscalização foi feita na rodovia Castelo Branco próximo a Pardinho, quando identificou irregularidades em 12% dos 25 veículos fiscalizados.

O cronotacógrafo, popularmente conhecido como tacógrafo, é fundamental para a segurança nas estradas. Considerado a “caixa preta” de caminhões, ônibus e vans escolares, o instrumento registra informações do percurso, tais como respeito aos limites de velocidade, distância percorrida e tempo de direção sem paradas, além de permitir a reconstituição e elaboração de laudos técnicos em caso de acidentes.

Os fiscais examinam o tacógrafos de veículos de transporte com peso bruto acima de 4.536 kg (caminhões de carga em geral ou de produtos perigosos). A ação integra a operação que acontece em todo o Estado para identificar se os instrumentos estão de acordo com a legislação vigente.

No primeiro bimestre deste ano foram fiscalizados 1.886 veículos, sendo 302 (16%) autuados. Em 2013, o Ipem fiscalizou em todo o Estado 10.462 veículos, sendo 16,98% dos condutores autuados por irregularidades. A categoria de veículos escolares, proporcionalmente às demais categorias, foi a que apresentou maior índice de autuação, com 48,91% no período. Em seguida, a categoria de cargas em geral somou 27,09% das autuações; os ônibus foram os terceiros mais autuados, com 24,56%; e os transportes de produtos perigosos, com 2,2% de autuações por irregularidades.

Fonte: JC Net