quinta-feira, 13 de março de 2014

Dilma assina acordo de concessão de três lotes de rodovias




A presidente Dilma Rousseff assinou o contrato de concessão à iniciativa privada de três lotes de rodovias licitados em 2013. Com as assinaturas, relativas a dois trechos da BR-163, um em Mato Grosso do Sul e outro em Mato Grosso, e da BR 040 no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, as cinco rodovias licitadas desde o ano passado já foram entregues.

As concessões fazem parte do Programa de Investimento em Logística (PIL) do governo. Lançado em agosto de 2012, o programa é uma das principais apostas da presidente Dilma Rousseff para destravar gargalos de infraestrutura no país, principalmente os que atrapalham e encarecem o escoamento de produtos voltados à exportação.

Pelos contratos assinados, as concessionárias terão cinco anos para fazer intervenções estruturais nas rodovias, incluindo reparos de pavimentos e acostamentos e recuperação de pontes e viadutos.


A BR-163/MS, arrematada pela Companhia de Participações em Concessões (CCR), terá R$ 5,69 bilhões em investimentos ao longo de 30 anos. A tarifa do pedágio será de R$ 0,04381 por quilômetro de rodovia.
A BR-163/MT foi arrematada pela Odebrecht, que terá de duplicar 453,6 quilômetros dos 850,9 concedidos. Serão R$ 4,6 bilhões investidos em 30 anos.

Já na BR-040/DF/GO/MG, entre Brasília e Juiz de Fora (MG), o investimento será de R$ 7,92 bilhões nos 936,8 quilômetros concedidos. A Invepar, que ganhou a concessão, ofereceu deságio de 61,13%, o que resultará em R$ 3,22 por praça de pedágio.

'Pessimistas'
Na cerimônia, a presidente Dilma Rousseff criticou, a exemplo do que já fez em outros discursos, aqueles que ela chama de "pessimistas". Dilma deu a declaração ao citar que, segundo ela, quando o programa de concessões foi lançado, houve muita "desconfiança".

"Eu aproveito e uso de uma imagem feita pelo grande Nelson Rodrigues, que dizia que os pessimistas fazem parte da paisagem assim como os morros, as praças e os arruamentos. É da vida, o pessimismo", disse.

Fonte: G1 Economia