segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Porto Seco de Foz bate novo recorde de movimentação de cargas




Mais de 154 mil caminhões passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, em 2013. Segundo a delegacia local da Receita Federal (RF), este também foi o maior movimento registrado em uma estação aduaneira rodoviária em toda a América Latina. No período, as exportações alcançaram a cifra de US$ 3,32 bilhões e as importações somaram US$ 2,33 bilhões, resultando um superávit de US$ 987 milhões.

O recorde de liberação de cargas pelo terceiro ano consecutivo é um dos reflexos da grande movimentação de carregamentos pela tríplice fronteira com destino ou origem no Paraguai. As exportações tiveram alta de 12% em relação a 2012, impulsionadas pelo câmbio favorável e pelo aumento da demanda do país vizinho, que sofreu quebra nas safras de milho e trigo. Já as importações registraram queda de 8% em razão principalmente da retração de 24% na demanda paraguaia.


Na contramão desta redução, as importações vindas do Chile tiveram um incremento de 15% e somaram um total de mais de US$ 454 milhões. Do total de veículos com carga de importação que ingressaram na estação aduaneira de Foz do Iguaçu em 2013, 60% vieram do Paraguai, 34% da Argentina e 6% do Chile. Na lista de mercadorias que circulam pela região estão principalmente máquinas e implementos agrícolas, veículos, grãos, soja, frutas e legumes.


Tempo de espera
Ainda de acordo com a RF, não há registro de filas na estação aduaneira desde fevereiro, diferente do ano anterior quando o tempo de permanência dos caminhões girou em torno de 38 horas em média para a exportação e 56 horas para a importação. Em 2013 estes tempos foram reduzidos a 19 horas e 41 horas, respectivamente.

A agilização no processo de liberação é atribuída pela RF à nova sistemática de senhas de exportação – por meio da qual o exportador apresenta a documentação da carga antes de o caminhão entrar no porto seco -, á redução de cargas selecionadas para o canal vermelho - que exige a verificação física da mercadoria - e ao novo fluxo de exportação que permite a liberação de algumas cargas para o canal verde sem a intervenção da Receita Federal.

Fonte: G1 Oeste e Sudoeste