segunda-feira, 15 de julho de 2013

Projeto Paradão Truck aponta a viabilidade de centros de descanso aos motoristas


A M.Stortti lançou, na TranspoSul 2013, o Projeto Paradão Truck, encomendado pelo Setecergs – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul. A iniciativa estudará nos próximos quatro meses a viabilidade econômica de centros de serviços e comércio destinado s ao repouso de caminhoneiros.

As áreas de descanso aos motoristas são inexistentes no Sul do Brasil e demandadas pela recente Lei no 12.619. “Tentando auxiliar o setor, o Setecergs está investindo neste projeto buscando experiências bem-sucedidas a fim de indicar alternativas viáveis para o cumprimento e valorização dos profissionais”, explica o diretor da M.Stortti, Maurenio Stortti.

Um dos cases inspiradores será o Iowa 80, uma parada de caminhões privada em Walcott, Chicago, considerada a maior do mundo. Com 340 mil metros quadrados, a área é capaz de acolher 3.500 carretas clássicas americanas (cavalo 6x4 com semirreboque de dois eixos), além de 1.500 automóveis.
A receita do Iowa 80 provém da venda de oito milhões de litros de combustíveis por mês e do faturamento de um mega truck center, onde o caminhoneiro pode resolver todas as suas necessidades, tanto para o caminhão como para si mesmo. Para tanto, a estrutura conta com lojas de peças, acessórios e pneus, mecânicos e instaladores, balança rodoviária e guincho pesado para resgate externo, posto médico e odontológico, restaurantes e lanchonetes, lavanderia e padaria, salas de cinema e TV, hotel, campo de trailers, amplos estacionamentos, serviços de lavagem de caminhões, barbearia e locais para banhos.

“O conceito do Iowa 80 é o que queremos para o Brasil”, completa o diretor da consultoria. Para tanto, o Projeto Paradão Truck visa criar uma marca de postos de parada com oferta de comércio e serviços em localização estratégica nas principais vias de transporte de carga do Rio Grande do Sul.

Viabilidade

Parceiros estratégicos viabilizarão economicamente os investimentos com cotas operacionais que envolverão empresas do mercado como seguradoras, operadoras de sistemas de segurança, postos de combustíveis, alimentos e bebidas, revendas e fabricantes de pneus e caminhões, hotéis, escolas técnicas, farmácias, armazéns logísticos, bancos e postos de saúde.

O potencial geográfico dos centros de parada aponta as regiões de Passo Fundo, Caxias do Sul, Torres, Glorinha, Santa Maria e Capão do Leão como principais pontos estratégicos para receber os investimentos.

Fonte.: Segs